sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Chuvinha "molha bobo"?

Nós, curitibanos que somos, já devíamos estar acostumados com a chuva. Chuva durante o dia em Curitiba é como a fatia de pão com margarina que cai no chão virada para baixo, é comum acontecer... Mas em ambas as situações, nós, curitibanos que somos, reclamamos. Agora tente se lembrar dos dias de calor intenso de Janeiro. Quantas vezes você torceu para cair um pão, digo, um pé d'água? Eu sei que pediu, não negue, eu também pedi. 


Eu acho que a palavra chuva remete ao fato. Penso que não precisaríamos saber o significado da palavra para saber a que se refere. Chuva, rain, lluvia, pluie, pioggia, deszcz, 雨. Uau! Independente da língua, o gostinho de chuva e a interpretação da palavra te levam a...vários lugares.
Te levam a questionar se ela vai continuar por muito tempo. Te levam a pensar no que fazer para ir embora depois do trabalho. Te levam a lembrar que você precisa comprar um guarda chuva. Te levam ao desanimo de imaginar que o seu fim de semana na praia já era. Mas infelizmente, não te levam à rua, para tomar banho de chuva. Não te levam a se deliciar com um domingo com o mesmo clima. Não te levam a lugar nenhum...



A chuva tem seus motivos, sua razão de chover. Ela cria esperança, reaviva memórias, traz a tona sentimentos, restringe, nos dá vontades, nos tira ambições e outras coisas mais... É pseudo-independente e dona de si, toma suas próprias decisões. Egoísta, não se importa com sua vontade, ela faz o que quer. Assim como uma pré-adolescente, que apronta, faz e acontece, e quando chega em casa leva um pito da mãe porque chegou tarde. 

- Onde você estava, mocinha?
- Ah, mãe, não enche! Tava só brincando lá fora.
- Olha o jeito que você fala com a sua mãe! Tá de castigo; vê se isso é hora de chegar em casa! Já pro seu quarto! 

Pronto...Chegou o verão!
 
 

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